domingo, 21 de agosto de 2011

Geografia cantada

Grupo Monarcas (RS) cantando o importante movimento migratório brasileiro de gaúchos para o NORTE.

domingo, 26 de junho de 2011

Leonardo Boff: Crise terminal do capitalismo?

Tenho sustentado que a crise atual do capitalismo é mais que conjuntural e estrutural. É terminal. Chegou ao fim o gênio do capitalismo de sempre adapatar-se a qualquer circunstância. Estou consciente de que são poucos que representam esta tese. No entanto, duas razões me levam a esta interpretação. Leia mais ...

domingo, 5 de junho de 2011

CARTA ABERTA DA ASSOCIAÇÃO DOS GEÓGRAFOS BRASILEIROS PARA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF E PARA OS SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SOBRE AS PROPOSTAS DE ALTERAÇÕES NO CÓDIGO FLORESTAL

São Paulo, 25/05/2011

No presente debate acerca de propostas de alterações no Código Florestal, evidencia-se que produtores rurais defendem uma maior flexibilidade nas leis ambientais, com o proclamado objetivo de ampliar a produção, enquanto movimentos sociais, associações científicas, pesquisadores e conservacionistas defendem medidas de proteção florestal para manter a biodiversidade, evitar a erosão do solo, preservar mananciais, alimentar o ciclo de chuvas e garantir modos diferenciados de relação das populações com os ambientes associados a seus modos de vida.
Assim, o que está em questão é o modo como a sociedade brasileira define o uso de suas florestas - para quem? para o quê?

Desse modo, considerando:

1. Que as propostas de alteração do Código Florestal, contidas no relatório do deputado federal Aldo Rebelo, atentam contra a biodiversidade e contra as mais elementares noções de responsabilidade social quanto ao uso da propriedade, conforme explanado em artigo do eminente geógrafo Azis Ab-Saber, tornado público em 21 de julho de 2010 e reproduzido no Anexo 1 deste manifesto.

2. Que as propostas de alterações sequer satisfazem em profundidade às necessidades da eficiência produtiva, conforme a nota técnica divulgada por Gerson Teixeira, assessor na Câmara dos Deputados, sobre as mudanças do Código, em 19 de maio de 2011 (Anexo 2), pois tais propostas correspondem tão somente a uma estratégia para aumentar a produtividade do agronegócio, através da expansão das atividades sobre as áreas florestadas, ao invés de propor a recuperação da produtividade das terras agrícolas já levadas ao esgotamento de seus solos (pela óbvio e condenável motivo de ser menos oneroso ocupar áreas florestadas do que recuperar terras levadas ao esgotamento).

A Associação dos Geógrafos Brasileiros declara seu repúdio à intenção de alteração do Código Florestal sem que ocorra, de forma abrangente em conjunto com as entidades representativas da sociedade civil, o necessário debate de questões controversas, objetivando o esclarecimento e a construção de uma política ambiental que leve em conta os interesses do povo brasileiro e das gerações futuras.

Saudações à sociedade brasileira,

Diretoria Executiva Nacional e Grupo de Trabalho Ambiente da Associação dos Geógrafos Brasileiros

Brasil rural: matar e desmatar (Frei Betto)

Outras mortes por assassinato ocorrerão se a presidente Dilma não tomar providências enérgicas para qualificar os assentamentos rurais, impedir o desmatamento e puni-lo com rigor, cobrar as multas aplicadas, federalizar os crimes contra os direitos humanos e, sobretudo, vetar o Código Florestal aprovado pelos deputados federais e promover a reforma agrária. Leia mais ...

domingo, 29 de maio de 2011

Carlos Chagas: A AGONIA DO NEOLIBERALISMO

Vale, por um dia, começar além da  política nacional,  arriscando  um mergulho lá fora. O que continua a acontecer  na Grécia, Portugal, Irlanda e até na  França, para não falar no mundo árabe, onde  carros, escolas, hospitais e residências comuns estão sendo queimados e saqueados?    Qual a razão de multidões de jovens irem para as ruas, enfrentando a polícia e depredando tudo o que encontram pela frente?  Tornando difícil  a vida do cidadão comum.  Por que?


É preciso  notar que o protesto vem das massas, começando pelas  massas excluídas,  de negros, árabes, turcos e demais  minorias que buscaram na Europa  a saída para a fome, a miséria e  a doença onde viviam,  mas frustraram-se,  cada vez mais segregados, humilhados e abandonados. Exatamente como em seus países de origem. Mas atingindo, também, as classes trabalhadoras e a classe média desses países, certas todas de que vão pagar a conta pela incúria de suas elites. Leia mais ...



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Wikileaks: o saque do petróleo no Iraque

O governo  britânico em conluio com o dos EUA, discutiu a partilha do petróleo do país invadido um ano antes da invasão. A história da existência de armas de destruição em massa foi mais uma mentira abjeta e descarada das nações imperialistas. Leia mais.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Fórum Social Mundial reflete sobre a condição africana em tempos de globalização

Fórum Social Mundial: Um outro mundo é possível. Leia mais ...

Noam Chomsky: Declina a influência do Ocidente

No mundo árabe, os Estados Unidos e seus aliados apoiaram com regularidade radicais islâmicos, às vezes para prevenir a ameaça de um nacionalismo secular. Um exemplo conhecido é a Arábia Saudita, centro ideológico do Islã radical (e do terrorismo islâmico). Outro em uma longa lista é Zia ul-Haq, favorito do ex-presidente Ronald Reagan e o mais brutal dos ditadores paquistaneses, que implementou um programa de islamização radical (com financiamento saudita). Leia mais ...

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Luciano Martins Costa: caso Cesare Battisti, a verdade e as dúvidas


A imprensa brasileira já havia publicado, em outras ocasiões, informações que levantam dúvidas sobre a correção dos julgamentos de Battisti. Numa delas, por exemplo, é citado o fato de que ele foi condenado por dois homicídios ocorridos quase simultaneamente em duas cidades diferentes. Em outra, são citadas divergências entre a descrição do assassino e a aparência de Battisti na época.
Mas a entrevista publicada pelo Estadão nesta sexta-feira é a primeira oportunidade para os leitores tomarem conhecimento de que há argumentos a serem levados em conta nos dois lados da questão. Leia mais ...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

MST: Gilmar Mendes e Noam Chomsky

Um dos grandes mistérios da humanidade é entender como uma mesma coisa pode despertar paixões tão diferentes nas pessoas. Vejamos o caso do MST. Leia mais ...

Noam Chomsky: A verdadeira preocupação dos EUA não é o islã, é a independência

A suspeita de fraude no processo de Battisti

Historiadora diz que folhas assinadas em branco pelo ex-ativista foram usadas para forjar documentos. Leia mais ...

Protestos contra uso de agrotóxicos se intensificam após morte de jovem

O uso excessivo de agrotóxicos nas plantações de soja e transgênicos no Paraguai, não tem poupado a saúde das populações. Por causa das constantes pulverizações, parte da população do departamento de Canindeyú se queixa de sofrer sintomas conhecidos de contaminação por agrotóxicos. O caso mais extremo resultou na morte de Rubén Portillo Cáceres, no último dia 6, que morava em um distrito onde existe uma plantação de transgênicos, de propriedade de brasileiros. Leia mais ...

PRÉ-SAL COLOCA O BRASIL NA ROTA DE UMA REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA

"... desafios tecnológicos do pré-sal tendem a gerar uma onda de inovações tecnológicas no País, assim como a corrida espacial contribuiu para o avanço científico nos Estados Unidos Hoje, a estatal trabalha junto a 85 universidades e centros de pesquisa.Um grupo tecnológico está brotando em volta dos laboratórios da Petrobrás no Rio, com instalações universitárias ao longo de novos laboratórios de US$ 50 milhões construídos por empresas do porte de General Electric e Schlumberger" (The Economist, em matéria em que critica o marco regulador das novas reservas --por dificultar a concorrência estrangeiras, diz a revista--  mas admite que graças a ele o Brasil vive a ante-sala de uma revolução tecnológica.) (Carta Maior, 6º feira, 0402/2011)

Emir Sader: África, o continente de todos

Nenhum continente sofreu, além da dilapidação dos seus recursos naturais, da opressão das suas culturas e dos seus povos, a escravidão nas proporções de genocídio que ela assumiu na África. O destino da África ficou comprometido pelo colonialismo, pela escravidão e pelas diversas formas de imperialismo. Leia mais ...

Ignácio Ramonet: Tunísia, Egito, Marrocos...Essas “ditaduras amigas”

Os nossos meios de comunicação e jornalistas não insistiram durante décadas que esses dois “países amigos”, Tunísia e Egito, eram “Estados moderados”? A horrível palavra “ditadura” não estava exclusivamente reservada no mundo árabe muçulmano (depois da destruição da “espantosa tirania” de Saddam Hussein no Iraque) ao regime iraniano? Como? Havia então outras ditaduras na região? E isso foi ocultado pelos meios de comunicação de nossa exemplar democracia? O artigo é Ignacio Ramonet. Leia mais ...

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Frei Betto: Darwinismo social

A catástrofe na região serrana do Rio de Janeiro é noticiada com todo alarde, comove corações e mentes, mobiliza governo e solidariedade. No entanto, cala uma pergunta: de quem é a culpa? Quem o responsável pela eliminação de tantas vidas? Leia mais ...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Emir Sader - Capitalismo: O que é isso?

A natureza das sociedades contemporâneas é capitalista. Estão assentadas na separação entre o capital e a força de trabalho, com aquela explorando a esta, para a acumulação de capital. Isto é, os trabalhadores dispõem apenas de sua capacidade de trabalho, produzir riqueza, sem os meios para poder materializa-la. Tem assim que se submeter a vender sua força de trabalho aos que possuem esses meios – os capitalistas -, que podem viver explorando o trabalho alheio e enriquecendo-se com essa exploração. Leia mais ...
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