sábado, 25 de abril de 2009

Milton Santos: Globalização

Milton Santos: Esperança (2 de 10)

Milton Santos: Esperança (3 de 10)

Milton Santos: Esperança (4 de 10)

Milton Santos: Esperança (5 de 10)

Milton Santos: Esperança (6 de 10)

Milton Santos: Esperança (7 de 10)

Milton Santos: Esperança (8 de 10)

Milton Santos: Esperança (9 de 10)

Milton Santos: Esperança (10 de 10)

BBC Brasil: O nascimento da nova ordem

Após um incêndio ter quase destruído o sistema financeiro internacional, numa crise iniciada em 2007, arquitetos já trabalham em uma nova estrutura, enquanto bombeiros ainda lutam contra as chamas. Líderes das 20 principais economias do mundo reúnem-se nesta semana, em Londres, com a missão de dar início à criação de uma nova ordem econômica e política mundial, em substituição àquela surgida após a Segunda Guerra Mundial. Muitos céticos duvidam que se consiga mais do que uma simpática carta de intenções para lidar com os atuais problemas da economia. Mas vários líderes do mundo desenvolvido já admitem: o tempo em que as nações ricas decidiam o futuro do mundo acabou. Veja na íntegra ...

sábado, 18 de abril de 2009

Luiz Eduardo Souto: Código (Anti) Ambiental de Santa Catarina

Transcorridos pouco mais de três meses das catástrofes que assolaram o estado de Santa Catarina, em razão das fortes enxurradas e dos descuidos do homem com o meio ambiente, provocando enchentes de toda ordem, deslizamentos de encostas, dezenas de mortos e milhares de desabrigados, além de gigantescos prejuízos econômicos ao Estado, parece que a tragédia sensibilizou o Brasil e o Mundo, mas não a maioria dos deputados catarinenses ... Leia na íntegra

A Notícia - Lauro Bacca: "O código de SC é enganoso"

Para o biólogo e mestre em ecologia Lauro Bacca, a tragédia climática de novembro é a maior prova de que o Código Florestal Brasileiro deve prevalecer sobre o Código Ambiental catarinense. Os cursos d’água precisam ser preservados tanto na área urbana quanto na rural. Nos grandes centros, devido ao asfalto e às construções, o solo não absorve a chuva, que escoa mais rápido e se avoluma em rios e córregos. Veja na íntegra ...

Correio da Cidadania - Frei Betto: Novo modelo de sociedade

Em cerca de 200 anos de predominância do capitalismo, o balanço é excelente se considerarmos a qualidade de vida de 20% da população mundial que vivem nos países ricos do hemisfério Norte. E os restantes 80%? Excelente também para bancos e grandes empresas. Porém, como explicar, à luz dos princípios éticos e humanitários mais elementares, estes dados da ONU e da FAO: de 6,5 bilhões de pessoas que habitam hoje o planeta, cerca de 4 bilhões vivem abaixo da linha da pobreza, dos quais 1,3 bilhão abaixo da linha da miséria. E 950 milhões sofrem desnutrição crônica. Veja na íntegra ...

domingo, 12 de abril de 2009

Andre Rieu: The Blue Danube

Gilmar Mendes e Noam Chomsky: MST


Um dos grandes mistérios da humanidade é entender como uma mesma coisa pode despertar paixões tão diferentes nas pessoas. Vejamos o caso do MST. Recentemente, a imprensa e a sociedade como um todo voltaram a discutir o papel dos sem-terra dentro da sociedade brasileira. O ponto inicial da discussão foi uma declaração do ministro Gilmar Mendes, presidente do STF.
O ministro falou, logo depois de uma série de ocupações de terra no período de carnaval, que o MST cometia ilícitos, e que portanto não poderia receber verbas públicas. Muita gente publicou artigos aproveitando a deixa e classificando o MST como um movimento criminoso. O clima era mais do que propício para isso: numa das ocupações, em Pernambuco, os sem-terra haviam matado quatro seguranças. Alegaram legítima defesa, argumento que não convenceu nem mesmo o presidente Lula.
Para muita gente, portanto, o MST é um movimento a ser repudiado. Mas não para todos. “O maior e mais importante movimento social do mundo”. Essa é a definição do MST de acordo com o linguista norte-americano Noam Chomsky. E, atenção: o ponto de vista de Chomsky não é nada desprezível. Uma eleição recente, com mais de 20 mil eleitores, feita pela revista britânica Prospect, o colocou como o mais importante intelectual do mundo. Teve o dobro de votos do gigante italiano Umberto Eco, segundo colocado na votação.
Chomsky não está sozinho na sua opinião. Muita gente séria acha o MST importante, mesmo indispensável, para a evolução da questão agrária no Brasil e no mundo. Mas por que os pontos de vista podem ser tão diferentes?
O que o MST tem de mais atraente para muitos intelectuais é exatamente aquilo que incomoda o ministro Gilmar Mendes: a sua capacidade de contestação da ordem estabelecida. Daquilo que damos como líquido, certo e imutável. Inclusive, da lei. O MST é, por sua natureza, contestador.
Gilmar Mendes, em sua declaração, agiu como defensor do texto legal. Aquilo que é proibido pela lei nacional não deve acontecer. Ponto. O papel de um intelectual, porém, é muito mais complexo do que isso. Um pensador - e nós, como cidadãos, temos o dever de pensar, sempre, antes de falarmos - deve questionar todo o contexto de uma situação. E aqui, a lei deixa de ser algo escrito em pedra. Ela é parte da equação a ser pensada.
A distribuição de terras no Brasil é, e sempre foi, problemática. O fato de um dos maiores proprietários rurais do país não existir - e ser, na verdade, um “fantasma” com CPF falso usado por grileiros para esconder sua face - diz muito sobre nossa realidade agrária. Há muita concentração de terras. E muita exclusão.
A lei brasileira sobre o tema não é necessariamente ruim. A Constituição inclusive aborda o problema com propriedade. Mas isso, por si só, não fez a reforma agrária andar. E os ruralistas, que dominam um terço do Congresso Nacional, não vão cobrar em público que a lei seja cumprida nesse ponto. Quem faz essa cobrança é o povo. São os próprios sem-terra. Não fosse pela pressão do MST, não fosse pelas ocupações de terra, não fosse pelo questionamento, o assunto continuaria, certamente, a ser jogado para debaixo do tapete, como tantos outros na história nacional. Os pobres continuariam sem acesso à terra. E os latifúndios improdutivos continuariam sendo apenas mais uma maneira de se especular financeiramente. A terra não teria
função social.
Às vezes, alguém no MST comete excessos, como ocorreu em Pernambuco. Mas a história da instituição é maior do que isso. Quem deve ser punido é quem cometeu o crime, não todos os milhares que compõem esse movimento.
Que, não esqueçamos, para o maior intelectual do planeta, é “o maior e mais importante movimento social do mundo”.

Gazeta do Povo, 14.03.2009, Artigo de Rogério Waldrigues Galindo

Frei Betto: A mão invisível

O Mercado é como um deus. Você crê nele, põe fé nele, venera-o, faz sacrifícios para agradá-lo, sente-se culpado quando dá um passo em falso em relação a ele – ainda que a culpa seja dele, como no caso da compra de ações que ele lhe vendeu prometendo fortunas e, agora, elas valem uma ninharia. Continua

quarta-feira, 8 de abril de 2009

BBC Brasil: 'Olhe para Brasília, não para Pequim', diz artigo no WSJ

Um artigo de opinião publicado na edição desta quarta-feira no jornal americano Wall Street Journal destaca que o maior desafio imposto à atual ordem econômica mundial está emergindo do Brasil, Índia e África do Sul, o trio de países que integram o grupo Ibas, e não da China como muitos pensam. Confira ...

terça-feira, 7 de abril de 2009

Paulo Moreira Leite - Colunista da Revista Época: GUEVARA NO CINEMA

Fui assistir Che, de Steven Sorderbergh. É um bom filme, com atores excelentes e uma montagem eficaz.

Sorderbergh é um cineasta claramente capturado pela personalidade histórica de Guevara.

Você sái do cinema convencido de que ele era um sujeito movido pela vontade de mudar o mundo, que acreditava mesmo que seria capaz de melhorar a vida humana e aperfeiçoar a própria humanidade.

A partir do colapso do socialismo real — e antes do colapso do capitalismo em 2008, que terá consequencias ainda imprevisiveis sobre nosso modo de ver o mundo — entramos num período de distanciamento e desencanto diante de qualquer possibilidade de superar os mandamentos da economia de mercado. Poucas personalidades ligadas a idéia de revolução conseguem resistir com boa saúde aos arquivos históricos e muitas retornaram ao debate público na condição como seres criminalizados.

Emboscado e morto na Bolívia, Guevara escapou como lenda histórica.
Se era tudo fingimento e ele iria — ou não — consumar uma carreira de crimes e privilégios, e mesmo de corrupção, não teve tempo.

O que ele fez, enquanto a vida permitiu, foi renunciar às mordomias a que teria direito em
Havana para voltar à selva e à luta de guerrilhas, na África e na América do Sul.

Não é pouca coisa, como mostra a juventude que carrega sua imagem de boina em camisetas, no porta-malas dos automóveis, em capas de caderno, canetas, boinas, no mundo inteiro.

A revolução cubana promoveu melhorias na condição de vida da população, mas foi incapaz de encontrar uma solução duradoura para o desenvolvimento fora da dependencia com a ex-URSS. O regime transformou-se numa ditadura em família depois da posse de Raul Castro como sucessor de Fidel — forma de sucessão que a humanidade rejeita desde 1789, quando o povo frances tomou a Bastilha.

Guevara é parte dessa história, um dos principais responsáveis.

Mas, como indivíduo, ele arriscou a vida em nome de idéias.

Sorderbergh mostra cenas onde o Che promove julgamentos sumários de desafetos. Essas mortes – e as execucões que o Che comandou após a tomada do poder — são condenáveis e devem ser vistas dessa forma. Mas o filme não se demora muito nessa situação. De certo modo, é como se perdoasse Guevara.

Seria ingenuidade, contudo, ignorar inteiramente que a violência política sempre fez parte da realidade daquele périodo e daquela geografia, como se veria antes e depois de sua morte. O próprio Che foi executado quando já fora dominado pelos soldados inimigos e não representava perigo algum a seus captores.

O filme descreve um indivíduo soberano, que tem a ousadia de suas convicções. Na última cena, não mostra um final feliz. Exibe um cidadão tão apegado a determinados princípios que é capaz de preocupar-se com eles num momento em que todos os outros estão ocupados exclusivamente com a tomada do poder.

É como se fosse um homem maior do que a história. É assim que se fazem os mitos.
Dia 07/04/2009

domingo, 5 de abril de 2009

Desenvolvimento sustentável: Solo amazônico não suporta modelo agrícola

Pesquisador aponta, em tese de doutorado na Escola de Engenharia de São Carlos (USP), que o solo da Amazônia não suporta o modelo de agricultura a que está sendo submetido, ocasionando efeitos prejudiciais ao ambiente e à saúde das populações.

Ana Paula Gióia - Agência Fiocruz de Notícias

Veja na íntegra

Natureza ao som do Bolero de Ravel

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Luiz Nassif: Obama sobre Lula: o mais popular da Terra

Da BBC
Obama diz que Lula é ‘o político mais popular na Terra’
Presidente dos Estados Unidos elogia Lula em rodinha de líderes antes de reunião do G20: ‘Esse é o cara!’.

- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quinta-feira em Londres que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o “político mais popular da Terra”.

Obama fez o comentário em uma roda de líderes mundiais, pouco antes do início da reunião do G20, em uma sala de conferência do Excel Center, em Londres.

Um vídeo da BBC registra a cena em que os dois se cumprimentam. Obama troca um aperto de mãos com o presidente brasileiro, olha para o primeiro-ministro da Austrália, Kevin Rudd, e diz, apontando para Lula:

“Esse é o cara! Eu adoro esse cara!”.

Em seguida, enquanto Lula cumprimenta Rudd, Obama diz, novamente apontando para Lula : “Esse é o político mais popular da Terra”.

Rudd aproveita a deixa e diz : “O mais popular político de longo mandato”.

“É porque ele é boa pinta”, acrescenta Obama.

Veja o video da BBC.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Emir Sader: 1964: democratas e ditatoriais

Vários dirigentes da ditadura ainda andam por aí, junto com seus filhos e netos, dando lições de democracia, sendo entrevistados e escrevendo artigos na imprensa. A imprensa não dirá nada ou tentará, uma vez mais, se passar por vítima da ditadura, escondendo o papel real que desempenhou. (Que tal republicar as manchetes de cada órgão naquele primeiro de abril de 1964?) Na resistência e na oposição à ditadura se provou quem era e é democrata no Brasil. Leia na íntegra ...

"DITABRANDA" conforme a Folha de São Paulo. Será?

Será que a DITADURA brasileira que durou de 1964 ate 1985 foi mesmo BRANDA conforme insinua o Jornal Folha de São Paulo?
Clique AQUI e veja o que diz Dom Paulo Evaristo Arns no prefácio do livro Brasil nunca mais.
Google